quinta-feira, 30 de junho de 2011

Academia Brasileira de Letras






Pessoal, uma coisa que me intriga muito no curso de "Letras" ou mesmo quando estamos no colégio, é que quando estudamos Machado de Assis, só estudamos algumas de suas obras, mas não estudamos os feitos dele. Hoje vou postar a História do maior feito de Machado de Assis: a Academia Brasileira de Letras:

Como começou?
É uma instituição fundada no Rio de Janeiro em 20 de julho de 1897 por escritores como Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Inglês de Souza, Olavo Bilac, Graça Aranha, Medeiros e Albuquerque, Joaquim Nabuco,Teixeira de Melo, Visconde de Taunay e Rui Barbos. Composta por quarenta membros efetivos e perpétuos e por vinte sócios estrangeiros, tem, por fim, o cultivo da língua e da literatura brasileiras.

A instituição remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional nos moldes da Academia Francesa.

A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896 sob a presidência deMachado de Assis (eleito por aclamação) na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões, foram aprovados os estatutos da Academia Brasileira de Letras a 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de quarenta membros fundadores. A 20 de julho desse ano, era realizada a sessão inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.

Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia foram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à rua da Quitanda, 47.

A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até à conquista da sua sede própria.

O Espaço Machado de Assis

No segundo pavimento do Centro Cultural da Academia Brasileira de Letras encontra-se o Espaço Machado de Assis, que abriga o Núcleo de Informação e Referência sobre a obra deMachado de Assis, a Galeria de Exposições e a Sala de Projeções, onde se podem assistir filmes e vídeos relativos ao universo machadiano.

Características

A Academia tem por fim, segundo os seus estatutos, a "cultura da língua nacional", sendo composta por quarenta membros efetivos e perpétuos, conhecidos como "imortais", escolhidos entre os cidadãos brasileiros que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário, e vinte sócios correspondentes estrangeiros.

À semelhança da Academia francesa, o cargo de "imortal" é vitalício, o que é expresso pelo lema "Ad immortalitem", e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os acadêmicos, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.

Os eleitos tomam posse em sessão solene, nas quais todos os membros vestem o fardão da Academia, de cor verde-escura com bordados de ouro que representam os louros, complementado por chapéu de veludo preto com plumas brancas. Nesse momento, o novo membro pronuncia um discurso, onde tradicionalmente se evoca o seu antecessor e os demais ocupantes da cadeira para a qual foi eleito. Em seguida, assina o livro de posse e recebe das mãos de dois outros imortais o colar e o diploma; a espada é entregue pelo decano, o acadêmico mais antigo. A cerimônia prossegue com um discurso de recepção, proferido por um confrade, referindo os méritos do novo membro.

Instituição tradicionalmente masculina, a partir de 4 de novembro de 1977, aceitou como membro Rachel de Queiroz, para quem foi desenhada uma versão feminina do tradicional fardão: um vestido longo de crepe francês verde-escuro, com folhas de louro bordadas em fio de ouro.

Presidentes da ABL

O primeiro presidente da A.B.L. foi Machado de Assis, eleito por aclamação e também seu "presidente perpétuo".

Durante quase 34 anos consecutivos, Austregésilo de Athayde presidiu o Silogeu (1959-1993), imprimindo, na sua gestão, um caráter de vitaliciedade ao cargo que fugia aos princípios originais - e que foi abandonado por seus sucessores.

Eleito em 2009, o atual presidente é Marcos Vilaça.


Patronos das cadeiras

Para cada uma das quarenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira, antes da fundação da Academia.

Foi uma inovação. A Academia Francesa, que servira de modelo, instituíra as cadeiras, mas atendendo apenas a uma numeração de um até quarenta. A escolha desses patronos deu-se de forma um tanto aleatória, com sugestões sendo feitas pelos próprios imortais.

Historiando esta escolha, em discurso proferido na casa, no ano de 1923, Afrânio Peixoto (que dela foi presidente), deixou registrado:

Cquote1.pngNovidade de nossa Academia foi, em falta de antecedentes, criarem-nos, espiritualmente, nos patronos. Machado de Assis, o primeiro da companhia, por vários títulos, quis dar a José de Alencar a primazia que tem, e deve ter, na literatura nacional. A justiça não guiou a vários dos seus companheiros. Luís Murat, por sentimento exclusivamente, entendeu honrar um amigo morto, infeliz poeta, menos poeta que infeliz, Adelino Fontoura. O mesmo, Pedro Rabelo a Pardal Mallet. A Silva Ramos, que lembrara Gonçalves Crespo, nascido no Brasil, não o permitiram, por «português», aceitando, entretanto, Gonzaga, que nascera em Portugal… Faltavam poucos acadêmicos à escolha e sobravam grandes patronos nacionais. Nabuco que, para não sair de Pernambuco, e não ter sombra, escolhera ao medíocre Maciel Monteiro, lembrou aos que faltavam, a escolha justa de grandes nomes restantes. Rui ocorreu logo como seu patrono, que não estava na lista: era Evaristo da Veiga. Ficaram muitas clamorosas exclusões, entretanto.

Recentemente, acadêmico para quem a Academia é número um de suas preocupações, entendeu obviar o defeito, dotando os sócios correspondentes de patronos. Elaborou a lista dos grandes excluídos — Alexandre de Gusmão; Alexandre Rodrigues Ferreira; A. de Morais Silva; Antônio José; Botelho de Oliveira; D. Borges de Barros; Eusébio de Matos; Dom Francisco de Sousa; Fr. Francisco de Monte Alverne; Gonçalves Ledo; José Bonifácio, o Patriarca; Matias Aires, Nuno Marques Pereira, Odorico Mendes, Rocha Pita, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Sotero dos Reis, Fr. Vicente do Salvador, Visconde de Cairu — e teve a habilidade, eleitoral, de fazê-la aceita. É exato que a maioria é de baianos, o que trai a origem, mas, agora, já não se dirá que os sessenta patronos não incluem os mais consagráveis dos brasileiros escritores. A exclusão desses vinte seria escandalosa e certamente eles valem mais que vinte dos outros quarenta, escolhidos sem unidade de critério, ou, como devera ser apenas, critério de justiça.

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Querem mais informações sobre a Academia Brasileira de Letras, entre no site da Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Brasileira_de_Letras

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Guia ensina a mulheres a lidarem com vampiros

da Livraria da Folha

O vampiro é um monstro diferente dos outros, que utiliza seu charme para atrair suas vítimas. Especialmente depois das versões hollywoodianas para o clássico de Bram Stoker, ele tornou-se ainda mais um homem sedutor.

Recentemente, com os romances voltados para o público teen, o vampiro tornou-se o príncipe encantado perfeito, com o acréscimo de o "felizes para sempre" ser realmente para sempre.

Assim, o "Guia de Vampiros para Mulheres" traz tudo o que elas precisam saber sobre eles. Como fazer para chamar a atenção destas criaturas e mantê-los, ou, caso você tenha medo, o que fazer para se livrar deles.

Você poderá descobrir como reconhecê-los em seu disfarce de civilidade, o que é necessário para que eles se revelem e como agir, de acordo com suas intenções, neste momento.

Há ainda uma lista de tudo que a cultura pop produziu de bom, e de ruim, sobre os seres da noite. Livros, filmes e programas de televisão para se aprofundar ainda mais no universo deles.

*

Guia de Vampiros para Mulheres
Autor: Barb Karg
Editora: Gutenberg
Páginas: 232
Quanto: R$ 9,90 (preço promocional por tempo limitado)
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Hilary Duff usa Brasil em trama de sua estreia na literatura

da Livraria da Folha

Hillary Duff começou a carreira na série da Disney "Lizzie McGuire". No programa era uma adolescente que tentava alcançar o sonho de ser uma pop star. Na vida real tornou-se atriz e cantora, quase sempre mesclando os dois talentos.

Agora ela envereda pela literatura e lança seu primeiro livro. Voltado para o mesmo público que conquistou no início de carreira,"Elixir" conta com uma trama adolescente mesclada com o sobrenatural.

A protagonista Clea Raymond é uma jovem de 17 anos, filha de um renomado cirurgião e uma importante política. Por conta disso está acostumada com a fama e a atenção desde a infância.

Ela faz de sua paixão, a fotografia, uma atividade de refúgio. Graças a ela, visita diferentes partes do planeta. Além de um registro de sua passagem por estes lugares, estas imagens ganham outra importância.

Seu pai desapareceu em uma missão no Brasil, onde ele procurava o elixir da vida. Quando Clea percebe um estranho nas suas fotografias, nas quais ele parece flutuar, e este sujeito assombra seus sonhos, ela encontra a chave para o sumiço de seu pai.

Visões de vidas passadas tornam-se claras para ela quando enfrenta a mata brasileira em busca de pistas do seu pai. A atração que sente pelo estranho das fotos torna-se então cada vez mais intensa e irresistível.

*

Elixir
Autor: Hilary Duff
Editora: iD
Páginas: 280
Quanto: R$ 34,50
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da L

"Orgulho e Preconceito" ganha edição pela Penguin-Companhia

da Livraria da Folha

Jane Austen foi uma escritora à frente de seu tempo. Seus romances retratavam com um olhar crítico a sociedade inglesa na qual vivia, sempre preocupada com as aparências e com jogos de influência.

Em vida, publicou apenas quatro livros, mas deixou material que é republicado continuamente ao longo dos anos. Um de seus mais famosos livros, "Orgulho e Preconceito", que chegou a ganhar umaparódia com zumbis, ganhou uma nova versão em português.

A parceria Penguin-Companhia, a qual permite que a Companhia das Letras traga para o português grandes obras da editora norte-americana, traz esta semana para o Brasil a sua edição do clássico de Austen.

A história, que já foi adaptada diversas vezes para o cinema e a televisão, acompanha a história de uma jovem com ideias próprias na Inglaterra do final do século 18.

Ela não aceita os casamentos arranjados por sua família e se encanta por um milionário que se muda para a região, mas que aparentemente não quer se envolver com as pessoas do interior que ali moram.

A sociedade da época marginalizava as mulheres que não tinham dote, e Elizabeth parecia ser uma delas. Através de sua voz, Jane Austen critica esta posição na qual as mulheres são colocadas e, por tabela, o comodismo que faz com que elas não voltem contra situação.

*

Orgulho e Preconceito
Autor: Jane Austen
Editora: Penguin-Companhia
Páginas: 576
Quanto: R$ 32,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

domingo, 19 de junho de 2011

Diário de uma Paixão - Nicholas Sparks

"...a primeira vez que nos apaixonamos muda a nossa vida para sempre, e por mais que se tente, a emoção nunca desaparece..." (p.15)
"Diário de uma Paixão" ( ou ainda "Diário de Nossa Paixão") "The NoteBook" ("O Diário de Noah"), todos são traduções para um dos melhores romances dos últimos tempos. É um livro com uma total docura e encanto, com simplicidade e todo amor.
Sei que já falei dele aqui, mas faz tanto tempo e agora que adquiri meu exemplar e pude reler com calma e grifar minhas partes favoritas, volto e digo sem medo, amo este livro, como amo o filme. Todos que pensam em "AMOR", em viver um amor ou que vive um amor tem que ler este livro.
A Editora NOVO CONCEITO está de parabéns, deu uma nova roupagem na capa, que ficou mais atraente. O conteúdo é o mesmo, a mesma história de amor inspirada da história de vida dos avôs do autor.
Sem mais, peço que leiam com calma e se deliciem com escrita.
Para quem não pode comprar o exemplar, tem a opção da internet http://www.4shared.com/document/wC6YpiTd/Livro_-_Dirio_da_Nossa_Paixo.html , mas dei uma olha e a tradução não é bem feita. Fica a #Dica!!!

sábado, 11 de junho de 2011

Novas Aquisições - Amo Comprar Livros

Minhas últimas aquisições são:
Começando a coleção "Nicholas Sparks":
"Diário de uma Paixão" e "Um Amor para Recordar", ambos já havia lido alguma coisa na internet e também assisti

Com minha fixação por estórias e história sobre a Itália, agora eu comprei da mesma autora, "Marlena De Blasi", dois grande sucessos, "Mil dias em Veneza" e "Mil Dias na Toscana". Amei a Resenha e agora vou degustá-lo.
Primeiro vi o filme e me encantei, toda a essência e a sublime paixão desta estória. Agora adiquiri o livro, que a princípio parece muito fofo e com imagens lindas.

Vamos a leitura???
Eu já comecei com "Diário de uma Paixão".


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Morte de prima pode ter inspirado Ofélia de Shakespeare


08/06/2011 - 22h17 - DA EFE, EM LONDRES e FOLHA ONLINE

Um especialista da Universidade de Oxford encontrou documentos que comprovam uma história real capaz de ter inspirado o dramaturgo William Shakespeare para o triste final de Ofélia em sua obra "Hamlet".

Steven Gunn descobriu documentos de um legista da época que relata a morte de uma menina chamada Jane Shaxspere, possivelmente prima do escritor, que morreu afogada em 1569 ao cair em uma represa quando colhia flores perto de um moinho em Stratford-upon-Avon, cidade natal de Shakespeare.

Gunn, que participou de um projeto ao longo de quatro anos de acadêmicos da Universidade de Oxford sobre possíveis fontes de inspiração do poeta e dramaturgo, acredita que há uma grande similaridade entre a tragédia ocorrida com essa menina e a morte de uma Ofélia enlouquecida que caiu nas águas profundas de um rio.

As lacunas biográficas na biografia de Shakespeare tornam difícil saber com certeza se uma prima ou outra familiar dele morreu afogada na juventude do futuro escritor em Stratford.

Emma Smith, da Universidade de Oxford, citada nesta quarta-feira pela rede britânica "BBC", diz que é muito provável que Shakespeare tenha sabido do fato, que ressurgiu em sua mente enquanto escrevia a poética cena da morte de Ofélia, que inspirou desde então poetas e pintores.

Há outras teorias sobre a possível inspiração para o personagem de Ofélia, incluída a história da morte, também afogada no rio Avon perto de Stratford, de Katharine Hamlet, dez anos depois da de Jane Shaxspere.

O projeto de pesquisa da Universidade de Oxford revelou mortes pelas mais diversas causas na época, entre elas as de algumas pessoas devoradas por ursos e acidentes de arqueiros.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Romance de Conan Doyle perdido durante 130 anos será publicado


NOTÍCIA EXTRAÍDA DA FOLHA ONLINE - 07/06/11
JORNAL DA EFE, EM LONDRES


Biblioteca Nacional do Reino Unido vai publicar em novembro o primeiro romance do autor inglês Arthur Conan Doyle, "The narrative of John Smith" (A narrativa de John Smith, em livre tradução).

Doyle, criador do famoso detetive Sherlock Holmes, elaborou o manuscrito aos 23 anos, mas, por obra do destino, nunca chegou a publicar o livro.

Segundo o jornal "The Guardian", o escritor enviou o romance, escrito entre 1883 e 1884, a um editor britânico, mas o documento foi perdido pelos Correios, o que levou Doyle a reescrevê-lo de memória tempos depois.

Os seis capítulos que redigiu, e que até agora estiveram com seus herdeiros e depois nos arquivos da Biblioteca britânica, são os que agora serão publicados, para o deleite dos admiradores de Conan Doyle.

"The Narrative of John Smith" conta a história de um cinquentão doente que vive confinado em seu quarto, a partir de onde opina sobre religião, literatura, guerra a todos que queiram escutá-lo.

Ao longo do livro, escrito pouco antes do que até agora era considerado seu primeiro romance, "Um Estudo em Escarlate", recebe a visita de várias pessoas, de generais aposentados a padres.

Na dona da moradia onde vive Smith, a senhora Rundle, "é possível ver um protótipo da falante senhora Hudson, a proprietária da casa de Sherlock Holmes", como explicou ao "The Guardian" Rachel Foss, da Biblioteca britânica.

Foss, encarregada dos manuscritos literários modernos dessa instituição, explica que

a publicação do romance inédito, de 150 páginas, demonstra a evolução literária de Doyle.

Para a especialista, "The narrative of John Smith" se perde às vezes "em termos de trama e personagens", mas o interessante é que "dá algumas pistas sobre as futuras histórias de Sherlock Holmes".

"Revela de forma fascinante os primeiros passos no desenvolvimento de Conan Doyle como escritor, seu período de aprendizagem. Representa sua primeira tentativa de fazer a transição de um autor de histórias curtas para um romancista".

Livros que viraram filmes (muitas vezes estrelados por astros teen) dominam lista das obras mais vendidas


Link extraído do Jornal Online "O Globo"
RIO - A indústria do cinema sempre amou levar para a telona boas histórias publicadas em preto no branco. E, por sua vez, as editoras lucraram bastante com isso. Mas, de uns tempos para cá, a lista de livros mais vendidos parece até um ranking de bilheteria. Basta ver a relação dos dez títulos mais comercializados no Brasil semana passada. Nada menos que cinco estão lá porque deram origem a filmes de sucesso: "Um amor para recordar", "Querido John", "Diário de uma paixão", "A última música" e "Água para elefantes". Este último inspirou um longa-metragem que, com o galã Robert "Crepúsculo" Pattinson no elenco, já arrecadou mais de US$ 85 milhões no mundo.

E tem mais: "Um dia", o décimo livro da lista, logo, logo também entra para a patota, já que em agosto será lançada sua versão cinematográfica, trazendo o casalzinho Anne Hathaway e Jim Sturgess como protagonista. Outros dois volumes desse ranking pertencem à série "Crônicas de gelo e fogo", que se tornou um seriado da HBO. E é bem provável que as obras que completam esse Top 10, "A cabana" e "Questões do coração", tenham o mesmo destino: a tela.

LEIA MAIS:Uma entrevista com Nicholas Sparks, 16 livros escritos e seis transformados em blockbusters

Um dos caras que dominam a arte da literatura pronta para o cinema - ou, melhor dizendo, "o" cara - se chama Nicholas Sparks. A tal lista dos dez livros mais vendidos no país tem quatro títulos dele. Aí incluído o primeiro colocado, "Um amor para recordar", lançado por aqui há apenas um mês, já com mais de cinco milhões de exemplares comprados no mundo. Ele deixa claro que a exposição dada pelo cinema é a alma do seu negócio.

- As pessoas veem mais filmes do que leem livros. E duvido que isso vá mudar. Sendo assim, adaptações beneficiam um autor, pois mais pessoas entram em contato com seu trabalho, e algumas delas eventualmente compram o livro. Geralmente, isso é o suficiente para um título acabar na lista de best-sellers - analisa Sparks (leia a entrevista completa com o autor na página 10).



Com 16 obras publicadas, o autor viu seis delas virarem filmes. E a lista vai crescer. "The lucky one", que chega ao Brasil este ano, ganhará as telas com Zac Efron no papel principal (o filme estreia em 2012). Astros do público jovem, aliás, têm sido os favoritos para levar livros ao cinema. O próprio Zac estrelou "A morte e vida de Charlie", de 2010, derivado do livro de Ben Sherwood. E a popstar Miley Cyrus é a protagonista de "A última música", inspirado no romance homônimo de Sparks.

O apelo desses rostinhos bonitos dá força ao empurrão que o cinema costuma representar nas vendas de qualquer livro. Um fenômeno que a história comprova. Quando "Bilionários por acaso" (livro que inspirou o filme "A rede social") chegou ao Brasil, em 2010, foram vendidas seis mil cópias em um mês. Três meses depois, após a entrada do filme no circuito, o número pulou para 19 mil. Mesmo a série "Crepúsculo", que já era uma febre literária, foi catapultada pelo furacão Robert Pattinson + Kristen Stewart. O primeiro volume teve 11 mil cópias vendidas ao ser lançado por aqui. E 91 mil após a estreia do filme, em 2008.

- A dobradinha "livro-filme" puxa o jovem para o consumo de ambos. Se você assiste a um filme legal, acaba querendo ler o livro, e o contrário também acontece. A segunda maior bilheteria de "Percy Jackson" no mundo foi a brasileira. Isso porque o país já tinha uma base de fãs do livro - observa Jorge Oakim, diretor da editora Intrínseca, que publica as séries "Crepúsculo" e "Percy Jackson" por aqui.

O exemplo mais famoso em terras nacionais é "Elite da tropa", cujos dois volumes deram origem aos filmes "Tropa de elite" (o segundo longa arrecadou a maior bilheteria da história do cinema no país) e foram alavancados por eles. O escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli também já viu uma obra sua na telona. Você pode não conhecer o livro, mas o filme "O cheiro do ralo" (2007), protagonizado por Selton Mello, foi visto por cerca de 170 mil espectadores.

- Não vendi muitos livros, porque no Brasil isso é difícil, mas meu nome ficou conhecido. É engraçado porque as pessoas se interessam mais por adaptar meus romances do que minhas HQs, que já são visuais. A prosa é mais levada a sério - diz Lourenço, que acaba de vender os direitos do seu "Jesus Kid" ao ator Sérgio Marone, que vai transformá-lo em filme.

Mas não é qualquer bom livro que origina um campeão de bilheterias mundo afora. A carioca Ana Luiza Beraba tem um firma especializada em caçar livros brasileiros com potencial para a telona, a Film 2B, e vive em busca de novos talentos literários.

- O livro já precisa ter uma interseção com o cinema. O importante é uma história forte e que cause impacto. O leitor precisa imaginar a história de forma visual - afirma a expert, ressaltando que o mercado audiovisual brasileiro anseia por autores desse tipo.

Tomás Pereira, da editora Sextante, que publicou "O código Da Vinci e "Água para elefantes", concorda:

- Um livro geralmente só vira filme se for extraordinário, pois significa um imenso investimento. Ou seja, já é preciso partir de uma história com forte apelo de público.

Grandes clássicos do cinema, como "O poderoso chefão", de 1972, e "A última sessão de cinema", de 1971, vieram de romances. De lá para cá, a relação entre editoras e estúdios só ganhou força. Hoje, ao que parece, muitos livros precisam das telas para vender bem. Mais do que nunca, é necessário ver para crer.

LEITORES DE CINEMA

Para muita gente, saber o fim da história não acaba com a graça do livro.

- Depois de ver o filme, fico curiosa para saber os detalhes. Todos os livros deveriam ter uma adaptação - empolga-se Amanda Salomão, de 17 anos, que assistiu ao filme "A morte e vida de Charlie" por causa do galã Zac Efron, e só leu o romance depois.

Já Fernanda Lima, de 24 anos, formada em Letras, viu o trailer de "Água para elefantes" e, fã de Robert Pattinson, comprou o livro antes de o longa estrear. Recentemente, ela também descobriu que um filme que adora, "Um amor para recordar", com Mandy Moore, veio de um romance de Nicholas Sparks.

Guilherme Cepeda, dono do blog literário Burnbook.com.br, achou legal a estratégia dos autores de "A garota da capa vermelha": o final da história só foi revelado no filme.

- No início, fiquei com raiva. Tive que esperar para matar a curiosidade. Depois, achei legal construir minha versão - diz o estudante de 18 anos, que leu "A morte e vida de Charlie St. Cloud" e "Bilionários por acaso" após ver os respectivos filmes.

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Link da matéria é:

http://oglobo.globo.com/megazine/mat/2011/06/06/livros-que-viraram-filmes-muitas-vezes-estrelados-por-astros-teen-dominam-lista-das-obras-mais-vendidas-924625222.asp

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A casa das Sete Mulheres - Letícia Wierzchowski

Fui apresentada a esta grande obra depois de ter assistido a minissérie da Rede Globo, que leva o mesmo nome. E amei as duas, o livro pelos detalhes e a minissérie por retratar tão bem a História. E digo que, se fosse adaptado para o cinema, com certeza iria ganhar o OSCAR.
Mas vamos deixar isso para lá, são só meus devaneios....
O livro é fantástico, seu contexto, sua linguagem, são relatos simples, mas reais de uma época que o Brasil se transformava.
as batalhas bem retratadas, os amores bem a moda antiga e as mulheres como fortaleza para seus homens.
Cada capítulo de transporta para a época, os pampas, você sente o cheiro do orvalho o gosto do charque. Tudo bem fidedigno e natural.
A autora adaptou o livro segundo os relatos do avô e de outras pessoas e deu certo, uma obra inesquecível.

Sinopse: Letícia Wierchowzki considera-se uma simples contadora de histórias. "Eu sou apenas uma pessoa que encontra uma história e precisa dar forma a ela, levantá;-la. É; como ser um pedreiro numa obra." Modéstia da autora. Letícia é uma das maiores revelações da literatura nacional dos últimos anos. Uma das raras escritoras brasileiras a perceber e a traduzir, em palavras, a personalidade, o sentido e o poder de ação de personagens e cená;rios brasileiros. ACASA DAS SETE MULHERES, seu último livro, mescla realidade e ficção num romance que usa magistralmente a Revolução Farroupilha e o Rio Grande do Sul dos meados do século XIX como pano de fundo. O livro descreve as aventuras de sete gaúchas da família do general Bento Gonçalves, chefe da revolução que pretendia separar o Sul do resto do país. Após o início do conflito, Bento Gonçalves manda a esposa, filhas e tias para uma propriedade à beira do Rio Camaquã, no interior da província. Na Estância do Brejo, local de difícil acesso aos inimigos da revolução, elas deveriam esperar o desfecho do conflito. "Essas mulheres ficaram, entre idas e vindas, nascimentos, mortes e casamentos, cerca de dez anos esperando," diz a autora. Letícia Wierchowzki mapeou os acontecimentos reais que marcaram a vida dessas mulherese mesclou-os a passagens ficcionais perfeitamente inseridas no universo da história gaúcha. "Criei também personagens que orbitavam em torno da casa, parentes, amigos etc", confessa. Mas a revolução foi respeitada em toda a sua grandeza. As sete mulheres viveram todos os percalços e alegrias que os simpatizantes dos revolucioná;rios vivenciaram naquela época. Apesar de uma certa essência feminina, A CASA DAS SETE MULHERES, é um livro repleto, também, de cenas de batalha, passagens notadamente guerreiras, masculinas, frias, de pampa, de sangue e de morte. A estrutura do livro segue os passos da revolução: dez anos de confrontos, dez capítulos. Um pouco da trama é conduzida pelo diá;rio mantido por Manuela de Paula Ferreira, sobrinha de Bento Gonçalves. "Para mim, o livro é como uma daquelas bonecas russas, que estão dentro uma da outra, e a gente vai abrindo e abrindo e sempre encontra mais uma bonequinha," explica Letícia. O livro traz uma história dentro da outra, cada enredo completando outro. A trama de sete mulheres, a vida de seus homens, tudo dentro de uma casa - e esta casa à mercê de um pampa sangrento e belicoso. Nessa casa se desenrola a história de três gerações da mesma família, que estarão eternamente confusas dentro daquele espaço, criado sem nenhuma lógica."A força motriz desse épico são as gentes, os agentes da revolução, aqueles que lutaram nos campos de batalha, e aqueles que esperaram nas estâncias, defendendo suas propriedades e seus filhos," finaliza a autora.

link para o livro:

Livro de estreia de Elizabeth Gilbert ganha tradução


(da Livraria da Folha)


Elizabeth Gilbert é autora de diversos livros, mas provavelmente você não ouviu falar dela até que "Comer, Rezar, Amar" tomasse conta das primeiras posições em listas de mais vendidos de todo o mundo e Julia Roberts a interpretasse na versão cinematográfica.

Com este sucesso e o de "Comprometida", uma espécie de continuação de seu best seller, os antigos textos começam a ser republicados.

No Brasil, chega agora a coletânea de contos inédita "Peregrinos". Este foi seu livro de estreia, originalmente lançado em 1997.

O volume é composto de doze histórias curtas, situadas em diferentes lugares dos Estados Unidos. Cada conto é um retrato de uma situação, que pode ser do cotidiano ou a mais estranha possível.

Seus personagens se vêem à volta com descobertas pessoais, tendo humor e redenção como características das tramas.

O texto que dá título à antologia conta como uma garota desafiou um caubói a fugir com ela. Os outros trazem imigrantes húngaros, busca por honra e quadrilhas de criminosos.

domingo, 5 de junho de 2011

Água para Elefante - Sara Gruen

E vamos nós....
vou começar dizendo que estava com certo preconceito deste livro, pois já tem o filme e tudo mais que foi divulgado. Gosto sempre de ler e refletir sobre o livro e depois sim assistir o filme. Com todo o alvoroço sobre o lançamento do livro e filme, fui obrigada meio as pressas ler e dar meu parecer. Li até com uma certa calma, já que o livro não exige tanto e também não tem um vocabulário tão duro.
A principal ideia do livro é "a vida é o maior espetáculo da Terra". Viver e contar suas histórias e relembrar de fatos ocorridos é sempre bom.
Esta poderia ser a estória de qualquer um, depende de seu seu ponto de vista.
Um jovem quase se formando em veterinária perde os pais, fica desnorteado e em suas andanças ele pula no trem do circo, e aí começa a estória realmente. Ele fica encantado com a vida no circo, os animais, os artistas, os chefes. Ao mesmo tempo que ele descobre o mundo, ele descobre a falsidade das pessoas e o amor.
Jacob fica entre Marlena, uma circense e a elefanta Rosie.
Entre altos e baixos, a vida começa se transformar.
A história e narrada por flashes de lembranças de um
Jacob já idoso, em uma casa de repouso, abandonado por todos.
O que mais gostei neste livro foi a forma sutil que ocorreu os acontecimentos, que
até pensei que o livro estava me enganado.
Mas tem um final feliz e tranquilo.
Vale a pena ler. sempre tem algo para nos passar....
Eu Recomendo!!!