sábado, 29 de outubro de 2011

Campanha 2011: Itaú Criança

Olá galera !
Eu adoro uma promoção e ainda uma promoção que deu certo...
E a Equipe do Itaú sabe disso e aposta nesta Campanha de Sucesso....
Então fica a #Dica:
Entre e se cadastre e Boa Sorte!!!!

Dia Nacional do Livro

Em 29 de Outubro de 1810 a Coroa Portuguesa transferiu sua Biblioteca para o Brasil.
Todos os anos, Dia 29 de Outubro é considerado o "Dia Nacional do Livro no Brasil"....201 anos de História!!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Desenho animado sobre Anne Frank

O Diário de Anne Frank

A única aparição de Anne Frank ao vivo

O Diário de Anne Frank - Anne Frank por Otto Frank




















Uma Segunda Guerra que mudou o Mundo, e uma garota que contou sua vida em um Esconderijo Anexo....
Galera, amei o livro, o contexto, a história. A cada página, parecia que eu estava lá, vendo acontecer as coisas junto a Anne...
O começo:
... Daí, este diário. A fim de destacar na minha imaginação a figura da amiga por quem esperei tanto tempo, não vou anotar aqui uma série de fatos banais, como faz a maioria. Quero que este diário seja minha amiga e vou chamar esta amiga de Kitty. Mas se eu começasse a escrever a Kitty, assim sem mais nem menos, ninguém entenderia nada. Por isso, mesmo contra minha vontade, vou começar fazendo um breve resumo do que foi minha vida até agora."


Anne, era uma garota normal, tinha amigas, estudava, brincava e pensava em namorados. O único problema de Anne era sua religião, o Judaísmo. Como milhares de judeus, ela sofreu com o racismo.
Em seu diário ela escreve sua vida antes e durante sua estada no "Esconderijo Anexo", mas não teve depois, pois ela e sua família, menos seu pai, morreram em campos de concentração!!!

Anne escreveu o que sentia, anotava coisas do dia - a - dia, suas reflexões, como se escreve cartas a uma amiga, por isso ela chama seu diário de "Kitty".
Presa, sem poder sair do "Anexo", ela escrevia as notícias vindas de fora por amigos e transmitida por um rádio velho.

Anne Frank é um exemplo, como tantas outras pessoas.....

Querida Kitty

"Pequeno feixe de contradições." Foi assim que terminei minha última carta e é assim que desejo principiar esta. "Um pequeno feixe de contradições." Pode me dizer exatamente o que é isto/ Que quer dizer contradição? Como acontece com tantas outras palavras, pode significar duas coisas: contradição de fora e contradição de dentro.

A primeira é a costumeira “não cede facilmente, sempre sabe mais, tem sempre a última palavra”, enfim, todas as qualidades desagradáveis de que me acusam. Da segunda, ninguém sabe, o segredo é meu.

Já disse a você, certa vez, que possuo dupla personalidade. Em uma delas encontra-se minha alegria exuberante, que faz graça de tudo, meu entusiasmo e principalmente a maneira como levo tudo na brincadeira. Talvez por isso não me ofenda um flerte, um beijo, um abraço, uma anedota suja. Esta está quase sempre à espreita e empurra o outro, que é muito melhor, mais profundo e mais puro. Você precisa compreender que ninguém conhece o lado melhor de Anne, e é por isso que a maioria das pessoas me acha insuportável. Se durante uma tarde faço uma porção de palhaçadas, todos se fartam de mim por um mês. Realmente, é como filme de amor para pessoas de mentalidade séria: simples distração que diverte, sem chegar a ser boa. Envergonho-me de contar isso a você, mas como é verdade, vou falar. Meu lado superficial e frívolo está sempre mais alerta que o lado profundo, e por isso há de sair sempre vencedor. Você nem imagina quantas vezes tentei empurrar para longe essa Anne. Tentei mutilá-la, escondê-la, porque, afinal de contas, ela é apenas metade do total que se chama Anne; mas não adianta, e eu sei, também, por que não adianta.

Tenho muito medo de que as pessoas que me conhecem superficialmente venham a descobrir que possuo um outro lado, melhor, mais bem-cuidado. Receio que riam de mim, que me achem ridícula e sentimental, que não me levem a sério. Estou acostumada a não ser levada a sério, mas é só a Anne despreocupada que se acostumou a isso e o suporta. A Anne mais profunda é sensível demais para tal. Se realmente obrigo a Anne boa a ir para o centro do palco, nem que seja por quinze minutos, ela se encolhe toda e acaba cedendo o lugar à Anne número 1, e antes que perceba o que se passa, vejo que desapareceu.

A boa Anne, portanto, não aparece quando tem gente, até hoje nunca se mostrou, nem uma só vez, mas é a que predomina quase sempre quando estamos a sós. Sei exatamente como desejaria ser, como sou, aliás... lá no íntimo. Infelizmente sou assim só para mim mesma. E estou certa de que é por isso mesmo que eu digo que intimamente tenho um gênio bom e que os outros pensam que exteriormente é que tenho gênio bom. No íntimo sou guiada pela Anne pura , mas exteriormente não passo de uma cabritinha travessa, à solta.

Como já disse, nunca expresso meus sentimentos verdadeiros sobre coisa alguma, e foi assim que adquiri a fama de namoradeira, sabe-tudo e leitora de histórias de amor. A Anne jovial dá risada, uma resposta atrevida, sacode os ombros com indiferença, comporta-se como se não ligasse, mas as reações da Anne silenciosa são exatamente o oposto. Para ser sincera, devo admitir que isso me magoa, que tento mudar por todos os meios, mas que estou sempre em luta contra um inimigo muito mais poderoso.

Dentro de mim soluça sempre a mesma voz: "Pronto, nisto é que você se tornou! Sem caridade, ares superiores, atrevida. Ninguém gosta de você, e isso por você não atender aos conselhos da sua metade melhor".

Bem queria atender, mas não adianta; se fico sossegada e séria, todos pensam que estou tramando alguma e, então, tenho que sair da situação inventando nova brincadeira; isso sem falar na minha própria família, que certamente pensaria que estou doente e me faria engolir comprimidos para dor de cabeça, para os nervos, me apalparia o pescoço e a cabeça para ver se tenho febre, me perguntaria se ando com prisão de ventre e, não achando nada, acabaria me criticando por meu mau humor. Não aguento esses cuidados: se me fiscalizam fico malcriada, depois infeliz e, finalmente, viro meu coração do avesso para que o lado mau fique de fora e o bom para dentro, e continuo tentando encontrar a maneira de ser como desejo ser, como poderia ser, se... se não houvesse mais ninguém vivo neste mundo...


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

2011

Tomas Tranströmer (Suécia)

2010

Mario Vargas Llosa (Peru)

2009

Herta Müller (Romênia-Alemanha)

2008

Le Clézio (França)

2007

Doris Lessing (Reino Unido, mas nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)

2006

Orhan Pamuk (Turquia)

2005

Harold Pinter (Reino Unido)

2004

Elfriede Jelinek (nasceu na Áustria)

2003

J.M. Coetzee (África do Sul)

2002

Imre Kertész (Hungria)

2001

V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas vive no Reino Unido)

2000

Gao Xingjian (Francês)

1999

Günter Grass (Alemanha)

1998

José Saramago (Portugal)

1997

Dario Fo (Itália)

1996

Wislawa Szymborska (Polônia)

1995

Seamus Heaney (Irlanda)

1994

Kenzaburo Oe (Japão)

1993

Toni Morrison (Estados Unidos)

1992

Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)

1991

Nadine Gordimer (África do Sul)

1990

Octavio Paz (México)

1989

Camilo Jose Cela (Espanha)

1988

Naguib Mahfouz (Egito)

1987

Joseph Brodsky (EUA, de origem russa)

1986

Wole Soyinka (Nigéria)

1985

Claude Simon (França)

1984

Jaroslav Seifert (Tchecoslováquia)

1983

William Golding (Reino Unido)

1982

Gabriel García Márquez (Colômbia)

1981

Elias Canetti (Reino Unido, de origem búlgara)

1980

Czeslaw Milosz (Polônia)

1979

Odysseus Elytis (Grécia)

1978

Isaac Bashevis Singer (EUA, de origem polonesa)

1977

Vicente Aleixandre (Espanha)

1976

Saul Bellow (EUA)

1975

Eugenio Montale (Itália)

1974

Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)

1973

Patrick White (Austrália)

1972

Heinrich Böll Alemanha)

1971

Pablo Neruda (Chile)

1970

Alexander Soljenítsin (URSS)

1969

Samuel Beckett (Irlanda)

1968

Yasunari Kawabata (Japão)

1967

Miguel Ángel Asturias (Guatemala)

1966

Samuel José Agnon (Israel) e Nelly Sachs (Alemanha)

1965

Mikhail Sholokhov (URSS)

1964

Jean-Paul Sartre (França; recusou o prêmio)

1963

Giórgos Seféris (Grécia)

1962

John Steinbeck (EUA)

1961

Ivo Andric (Iugoslávia)

1960

Saint-John Perse (França)

1959

Salvatore Quasimodo (Itália)

1958

Boris Pasternak (URSS; renunciou ao prêmio)

1957

Albert Camus (França)

1956

Juan Ramón Jiménez (Espanha)

1955

Halldór Kiljan Laxness (Islândia)

1954

Ernest Miller Hemingway (Estados Unidos)

1953

Winston Churchill (Reino Unido)

1952

François Mauriac (França)

1951

Par Lagerkvist (Suécia)

1950

Bertrand Russell (Reino Unido)

1949

William Faulkner (Estados Unidos)

1948

T. S. Elliot (Reino Unido, nascido nos EUA)

1947

André Gide (França)

1946

Hermann Hesse (Alemanha)

1945

Gabriela Mistral (Chile)

1944

Johannes V. Jensen (Dinamarca)

1943

Não foi outorgado

1942

Não foi outorgado

1941

Não foi outorgado

1940

Não foi outorgado

1939

Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)

1938

Pearl Buck (EUA)

1937

Roger Martin du Gard (França)

1936

Eugene O'Neill (EUA)

1935

Não foi outorgado

1934

Luigi Pirandello (Itália)

1933

Ivan Bunin (Rússia)

1932

John Galsworthy (Reino Unido)

1931

Erik Axel Karlfeldt (Suécia)

1930

Sinclair Lewis (Estados Unidos)

1929

Thomas Mann (Alemanha)

1928

Sigrid Undset (Noruega)

1927

Henri Bergson (França)

1926

Grazia Deledda (Itália)

1925

George Bernard Shaw (Irlanda)

1924

Wladyslaw Reymont (Polônia)

1923

W.B. Yeats (Irlanda)

1922

Jacinto Benavente (Espanha)

1921

Anatole France (França)

1920

Knut Hamsun (Noruega)

1919

Carl Spitteler (Suíça)

1918

Não foi outorgado

1917

Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)

1916

Verner von Heidenstam (Suécia)

1915

Romain Rolland (França)

1914

Não foi outorgado

1913

R. Tagore (Índia)

1912

Gerhart Hauptmann (Alemanha)

1911

M. Maeterlinck (Bélgica)

1910

Paul Heyse (Alemanha)

1909

Selma Lagerlöf (Suécia)

1908

Rudolf Eucken (Alemanha)

1907

Rudyard Kipling (Reino Unido, mas nasceu na Índia)

1906

Giosuè Carducci (Itália)

1905

Henryk Sienkiewicz (Polônia)

1904

Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)

1903

Bjornstjerne Bjornson (Noruega)

1902

Theodor Mommsen (Alemanha)

1901

Sully Prudhomme (França)