domingo, 8 de novembro de 2009

Treze Cascaes - Adolfo Boss e Outros - Fundação Franklin Cascaes

"...o guardador maior da cultura popular da Ilha de Santa Catarina e dos litorais de ascendência açoriana, o etnólogo e
o mitólogo, escultor, fabulista, desenhista." ( retirado do Livro Os 13 Cascaes- por DENNIS RADÜNZ)
O Vestibular da UFSC é + ou - daqui 1 mês, então vamos começar a relembrar os livros indicados...

O 1° da lista é este aí, Os Treze Cascaes, de de Adolfo Boss e outros autores. É um livro sobre Floripa e seus encanto, contos sobre um "bruxo da ilha", o Franklin Cascaes e suas histórias e lendas da ilha da magia...

Um dos contos do livro:


UMA NOITE DE PROFUNDA INSÔNIA – Amilcar Neves
Tema central: Bruxas são erotizadas na maternidade de seres imaginários.
“Foi numa sexta-feira, numa noite de profunda insônia solitária.” (p.29)
O narrador diz que mora ocasionalmente na Ilha 19 e que encontrou seu
vizinho que mora na Ilha Júlio Moura, 31, o primeiro é solteiro e o segundo,
Franklin Cascaes, é casado e eles estão nos distantes anos 60 ou setenta.
A rua está deserta, um ou outro cachorro perdido e os dois se encontram
e caminham despreocupados até a Lagoinha do Jacaré do Rio Tavares onde
acredita-se ser uma “maternidade tatarina”, um “ninho de boitatás”.
A noite é perfeita e o Franque declama uma quadrinha:
Ilha das velhas faceiras
E, também, das moças prosas
As bruxas dos teus encantos
São lindas que nem as rosas
Confessa o narrador acreditar que as bruxas da Ilha são absolutamente
horríveis e Mestre Francolino afirma: “- Quase isso. Na verdade, apenas
metade desse pessoal todo é que insiste em atestar que as bruxas são do jeito
que descreveres. Apenas aquela metade diretamente interessada no assunto:
as mulheres, as nossas mulheres, que temem a concorrência imbatível.” (p.32)
Logo avistam um grupo de mulheres, que abanam o rabo para o vizinho
do narrador: “Franculino, meu lobisomenzinho de estimação!” (p.32)
Uma linda bruxa negra aproxima-se, dá um beijo em Cascaes, nota o
narrador que todos estão nus.
Ao retornarem para casa, pela Mauro Ramos, fala Franklin:
“- A vida é assim mesmo, meu jovem amigo. Por diversos motivos não temos
como compartilhar com os outros os nossos melhores momentos. Nem mesmo
sendo um escritor de ficção: primeiro porque ninguém vai acreditar em ti e, se
tiveres a intenção de falar a sério , corres um riso considerável de ver a tua
reputação arruinada sem remédio.” (p.33)
Neste conto, o autor reconstrói um encontro com o próprio Franque,
colocando em xeque variadas questões: Bruxa existe ou não? Escritor terá “a
intenção de falar sério”? O que é a verdade? A ficção engloba personagens
reais, ou a realidade se compõe de personagens ficcionais? Criador e criatura
podem conviver?
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Um comentário:

Anônimo disse...

Vou fazer UFSC também e não li nenhum livro :( ahaha retardada né, agora to correndo atrás de resumos.. que curso tu vai prestar? me add no msn ca.miis@hotmail.com